Cachorros






















Imagens de cachorros brincando
















































Polícia de Sorocaba, SP, vai apurar morte de cachorro que foi queimado

Cão, chamado de Foguinho, recebeu tratamento por 13 dias, mas não resistiu.
Outro cachorro que foi queimado está se recuperando em ONG.

A polícia de Sorocaba (SP) vai investigar casos de maus tratos contra animais ocorridos nos últimos dias na cidade. Um deles é a morte de Foguinho, cão que passou 13 dias em tratamento na Fundação Alexandra Schlumberger (FAS), uma ONG de apoio a animais vítimas de violência, mas não resistiu aos ferimentos sofridos depois de ter 95% do corpo queimado.
O caso de Foguinho virou notícia na internet e provocou muitas reações indignadas nas redes sociais. A mesma FAS agora atende Clodoaldo, outro cão que foi resgatado após a denúncia de uma diarista, cansada de vê-lo ser maltratado por uma vizinha.
O maior problema agora é arrumar um lar para Clodoaldo, que deve receber alta nos próximos dias e está disponível para doação, porque não tem mais para onde ir. "Quem tiver um bom coração e quiser adotar vai ter um cãozinho muito dócil e amoroso", diz a veterinária Larissa Pereira, da ONG.
Foguinho, cachorro que morreu em Sorocaba vítima de maus tratos (Foto: Reprodução/TV Tem)Foguinho morreu depois de 13 dias de tratamento
por queimaduras (Foto: Reprodução/TV Tem)
Denúncias de maus tratos contra animais podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 181. A lei hoje prevê pena de prisão de até um ano por esse crime, mas há um projetos em tramitação na Câmara dos Deputados, criado pelo deputado federal Paulo Wagner (PV-RN), que prevê uma pena de até três anos de cadeia.
O deputado Ricardo Izar defende a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aputar crimes de maus tratos contra animais, e o assunto está na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Peixe-boi marinho é encontrado em Salvaterra, na Ilha do Marajó

Essa é a primeira vez que este animal é encontrado com vida no Marajó.
Espécie é a mais ameaçada no Brasil entre os mamíferos aquáticos.


Omar Peixe-boi Marinho Salvaterra Marajó (Foto: Jorge Soares/Museu Emílio Goeldi)

Peixe-boi marinho foi encontrado pela primeira vez com vida na costa do Marajó (Foto: Jorge Soares/Museu Emílio Goeldi)
Um peixe-boi marinho macho foi encontrado na praia da Passagem Grande, em Salvaterra, na Ilha do Marajó. Esse é o primeiro registro da espécie encontrada com vida na costa marajoara. Segundo a bióloga Renata Emim, do Museu Emílio Goeldi, o registro anterior foi de um crânio recolhido no município de Soure. "É uma espécie muito rara, a mais ameaçada do Brasil entre os mamíferos aquáticos", afirma.
De acordo com a bióloga, que faz parte do projeto Bicho D'água, o registro da espécie na costa do Marajó é significativo. "Todos os outros encalhos que houve na costa eram de peixe-boi amazônico. É o primeiro registro de um animal desses vivo na costa do Marajó. Isso é um bom sinal, de que talvez eles estejam reproduzindo nessa área", comenta Renata.
O peixe-boi viria para Belém, mas especialistas consideram que o ideal é que o animal permaneça na região marajoara. Ele está recebendo cuidados desde 21 de julho, dia em que foi encontrado. Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Centro de Mamíferos Aquáticos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CMA-PA/ICMBio) e Museu Emílio Goeldi atuam em parceira no tratamento do animal.
E parece que o peixe-boi já fez novos amigos na região. Hederaldo Coelho, de 25 anos, é professor na comunidade em que o animal foi encontrado. Ele cedeu, junto com a família, um espaço no sítio onde moram em Salvaterra para o peixe-boi marinho receber tratamento até que esteja pronto para ser devolvido à natureza. "Nós demos até um nome para ele, 'Omar'. Omar vem de mar, de marinho, de água salgada, e não de água doce. Aí ficou Omar", explica.
Omar Peixe-boi Marinho Salvaterra Marajó (Foto: Everaldo Coelho/Arquivo pessoal)Hederaldo ajuda com os cuidados de Omar
(Foto: Hederaldo Coelho/Arquivo pessoal)
Hederaldo explica porquê se interessou pela causa e ofereceu ajuda ao animal. "Primeiro que a gente gosta muito de animais. Além disso, é importante nós podermos fazer parte da história de um animal tão raro, que nunca foi encontrado por essa região. Então, a nossa função é de estar ajudando o meio ambiente", declara.
Omar tem pouco mais de três meses de vida de acordo com o Museu Emílio Goeldi. Com 1 metro e 32 centímetros, o peixe-boi marinho pode chegar até quase 4 metros na fase adulta. Segundo a bióloga Renata, ele está sendo alimentado com leite e uma variedade de capins marinhos da região, alimento natural desta espécie. Omar continuará em reabilitação em Salvaterra e será solto na costa leste do Marajó assim que estiver apto a sobreviver sozinho na natureza.
Segundo o chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama no Pará, Leandro Aranha, o órgão oferece toda a assistência veterinária para o peixe-boi. "Nós compramos os alimentos, medicamentos e, quando necessário, oferecemos a logística. O objetivo final é a soltura dele. Inclusive, estamos em busca de outro local para ele ficar porque o igarapé onde ele está no sítio seca no mês de agosto", diz.
Omar Peixe-boi Marinho Salvaterra Marajó (Foto: Jorge Soares/Museu Emílio Goeldi)Omar tem três meses de vida e 1 metro e 32 centímetros.  (Foto: Jorge Soares/Museu Emílio Goeldi)
"Nós queríamos montar um semicativeiro no Marajó, uma área de soltura. Mas, para isso, nós precisamos de recursos, precisamos de apoio para conseguir manter esses animais. Os materiais têm um custo alto. Precisamos de equipamentos como rádios transmissores para monitorar esses animais depois de devolvidos ao meio ambiente. Nós temos que lutar para conseguir apoio e recursos", ressalta Leandro.
Segundo o Ibama, a prefeitura de Salvaterra está dando apoio nos cuidados com o peixe-boi.

A historia do carro que foi enterrado!

A historia do carro que foi enterrado!

Em 15 de junho de 1957 os moradores de Tulsa, cidade americana no estado de Oklahoma, viram um Plymouth Belvedere 1957 dourado e branco (zero na epoca) ser enterrado em frente ao palacio da justiça em um esquife de concreto
O conteúdo de seu porta-malas: 10 galões (37,3 litrospara o caso de, em 2007, os motores a combustão terem se tornado obsoletos) de gasolina, 4,7 litros de óleo, um engradado de cerveja, o mapa aéreo de um aeroporto, bandeiras, fotos aéreas da cidade e declarações como as do prefeito e de representantes da câmara de comércio, dos conselhos de educação e de igrejas de Tulsa. Itens da bolsa de uma mulher até uma multa não paga de estacionamento proibido foram colocados no porta-luvas e uma conta de poupança, que em 1957 continha US$ 100 e hoje vale pouco mais de US$ 1.000. 
A curiosa idéia surgiu como parte do "Tulsarama!", comemoração do jubileu de ouro do estado. Em 2007, entre as festividades de seu centenário, o carro foi desenterrado para revelar, principalmente, o mistério em torno de seu estado de conservação. 
Os cidadãos de Tulsa tentaram adivinhar na época qual seria a população da cidade no dia da exumação. As apostas foram microfilmadas e guardadas num recipiente de aço que ficou a bordo do Belvedere. A pessoa que mais tiver se aproximado do número correto (387 807 habitantes) levaria o carro e a poupança de U$ 100

O Belvedere enterrado é um cupê hardtop (sem colunas centrais), com motor V8 de 4,9 litros e 215 cv. Conta com transmissão automática Torque-Flite da Chrysler, operada por cinco botões à esquerda do volante. Um Belvedere equivalente pode valer 16 500 dólares. Segundo o organizador do evento, Lewis Roberts Jr., o carro foi escolhido porque era "um produto americano avançado, que ainda estaria atual depois de 50 anos". 
Com suas barbatanas pronunciadas, o Belvedere era mesmo um dos melhores resultados do novo estilo adotado em 1957 pela Chrysler. O perfil era mais baixo e alongado que o dos carros americanos em geral. Criado por Virgil Exner, era o chamado forward look, algo como "estilo à frente". Era igual ao da foto a abaixo
Mas o Plymouth Belvedere não resistiu às infiltrações na caixa de concreto em que esteve por exatos 50 anos.  
O Plymouth Belvedere ficaria com aquele que tivesse adivinhado a população exata do município de Oklahoma no ano de 2007. O vencedor, Raymond Humbertson, morreu em 1979. A herança, coberta de ferrugem, ficou para as duas irmãs do ganhador. 
Sem muitas opções, elas aceitaram a proposta de Dwight Foster, dono da Ultra One Corporation, fabricante de antioxidantes. Ele se disponibilizou a restaurar o modelo sem mexer na estrutura. Durante dois anos, Foster aplicou, pacientemente, seus produtos na carroceria do carro. 
Grande parte da ferrugem desapareceu, as rodas viram e a direção funciona (ele trocou a suspensão, a direção e o eixo traseiro). Mas o bloco do motor não teve recuperação e a lataria tem alguns furos, pelos quais é possível passar a mão. A carroceria está tão fina que Foster não tem coragem de abrir as portas com medo da estrutura ser irremediavelmente comprometida. 


Diante de tantos problemas, o melhor destino para o Plymouth Belvedere foi um museu. 
Vale lembrar que na verdade o Plymounth não ficou enterrado ficou submerso talvez se fosse enterrado sem esquife teria ficado menos danificado. 

Carros Classicos